União de Vontades...
Tenho andado a ler O caminho da Perfeição, de Santa Teresa de Ávila. Está em castelhano antigo e recorda-me muito o Galaico-português e, por conseguinte, as minhas aulas de Literatura Portuguesa...
Mas não é disso que quero tratar agora, mas o tema da vontade. A certo momento, Santa Teresa escreve que o seguimento de Cristo faz-se através da vontade. Vontade essa que nos leva a agir voluntariamente, unindo a nossa vontade de Deus e à do homem que procura a Deus.
É muito interessante esta dicotomia: Vontade de Deus e Vontade do Homem. Mas, como podemos configurar a nossa vontade à de Deus?
Antes de mais é preciso ser conscientes da Vontade, medir-la, pensar-la, abraçar-la...
Dizia William James que "há várias medidas para medir a vontade humana. Mas a mais exacta e mais segura é a que se exprime pela questão: que esforço sois capazes de fazer?"
Na verdade, o Evangelho quando relata a agonia de Jesus é muito explícito: "não se faça o que eu quero mas o que Tu queres".
Neste sentido, quando se fala de vontade, fala-se do esforço constante que nos impomos para sermos capazes de fazer alguma coisa. Lembro-me de que falando com um religioso e quando punha o problema da minha vocação disse-lhe: "Quero mudar o Mundo, quero que seja mais justo e mais fraterno, mas humano e com mais amor! Mas sinto que não posso, pois sozinho nada posso fazer!"
Ele respondeu-me: "mudar o Mundo requer vontade e esforço. Se procuras fazê-lo, une a tua vontade à do Senhor. Tem pequenos gestos e atitudes... pois são essas que são capazes de mudar o Mundo."
Assim, unindo a nossa vontade à Vontade Deus podemos mudar, pois tornamo-nos sinais do próprio Deus... e nunca esquecer que se obedecemos a Deus é em prol dos outros dos irmãos...
Na comunidade também é assim... há que unir vontades, unir vozes, unir corações, unir bens, unir esperanças e desejos e tudo para sermos presença visivel de que Deus continua no meio de nós, ou melhor, em nós...
Quando nos propomos a servir a Deus, está implicito o serviço aos irmãos... pois "quem diz amar a Deus e não ama o seu irmão é mentiroso e a verdade não esta nele".
Unamos as nossas vontades para que possamos dizer como Jesus: "o Meu alimento é fazer a vontade de Meu Pai" ou, como Santa Teresa: " Vuestra soy, para Vós naci! ¿Qué mandais hacer de mí?
Pax Christi,
Fr. José Manuel
Antes de mais é preciso ser conscientes da Vontade, medir-la, pensar-la, abraçar-la...
Dizia William James que "há várias medidas para medir a vontade humana. Mas a mais exacta e mais segura é a que se exprime pela questão: que esforço sois capazes de fazer?"
Na verdade, o Evangelho quando relata a agonia de Jesus é muito explícito: "não se faça o que eu quero mas o que Tu queres".
Neste sentido, quando se fala de vontade, fala-se do esforço constante que nos impomos para sermos capazes de fazer alguma coisa. Lembro-me de que falando com um religioso e quando punha o problema da minha vocação disse-lhe: "Quero mudar o Mundo, quero que seja mais justo e mais fraterno, mas humano e com mais amor! Mas sinto que não posso, pois sozinho nada posso fazer!"
Ele respondeu-me: "mudar o Mundo requer vontade e esforço. Se procuras fazê-lo, une a tua vontade à do Senhor. Tem pequenos gestos e atitudes... pois são essas que são capazes de mudar o Mundo."
Assim, unindo a nossa vontade à Vontade Deus podemos mudar, pois tornamo-nos sinais do próprio Deus... e nunca esquecer que se obedecemos a Deus é em prol dos outros dos irmãos...
Na comunidade também é assim... há que unir vontades, unir vozes, unir corações, unir bens, unir esperanças e desejos e tudo para sermos presença visivel de que Deus continua no meio de nós, ou melhor, em nós...
Quando nos propomos a servir a Deus, está implicito o serviço aos irmãos... pois "quem diz amar a Deus e não ama o seu irmão é mentiroso e a verdade não esta nele".
Unamos as nossas vontades para que possamos dizer como Jesus: "o Meu alimento é fazer a vontade de Meu Pai" ou, como Santa Teresa: " Vuestra soy, para Vós naci! ¿Qué mandais hacer de mí?
Pax Christi,
Fr. José Manuel
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