Oh gente da minha terra...


Há um fado - outros chamam canção - cantado pela Mariza que se chama "Oh gente da minha terra". Gosto dele...

Tenho estado de 'Férias' - se é que se pode chamar férias!!!- mas são mais uns dias de calma, tranquilidade, encontros, visitas, passeios, celebrações e muitas actividades. No fundo trata-se de aproveitar as raízes...

Regressar a Perosinho (vem de Pedra e não de Perú) é sentir o carinho da nossa gente: gente simples, humilde, trabalhadora e afectuosa. Gosto de vir cá e ver os lavradores com as alfaias e poder falar com esta gente simples... afinal, em Lisboa, apesar de viver tanta gente não é facil caminhar pelas ruas e falar com toda a gente que se cruza! Aqui sim, é possível...

Já vão alguns anos que, nas férias, evito andar com o telemóvel, e-mails ou coisas destas. Prefiro o contacto com as gentes, a leitura de livros, as caminhadas pela terra e fora dela... Daí que não tenha escrito nada estes dias. A verdade é que a internet não é grande coisa.

Mas, dia 8 foi dia de São Domingos e, por minha causa, celebrou-se com alguma solenidade este dia. Começou cedinho com uma caminhada agradavel, depois um bom tempo de reflexão e um almoço oferecido por uns amigos que se quiseram juntar à festa. De tarde, visita a doentes, Missa solenizada e um jantar com os pais. Depois, fomos à festa de S. Domingos onde vimos o fogo de artifício (17min) e terminou com o concerto do David Carreira. Agradeço aos amigos que se juntaram a esta grande festa de N.P.S.Domingos com a companhia e a presença fraterna e amiga...

Estar longe do Convento não significa não celebrar bem o dia do nosso Pai fundador...

Mas aprendi muito desta gente perosinhense, destes amigos e voltar cá é sempre recordar a escola da humanidade, da relação, da comunidade... 

A todos os que entram de férias, boas férias...
A todos os que já entraram ao trabalho, bom trabalho...

A todos os implicados no flagelo dos incêndios, a minha oração...

Pax Christi.

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