O Juízo (Final) do Amor
«Cada vez que o fizestes a um destes irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes»
(Cfr. Mt. 25)
Na celebração da Eucaristia desta manhã, recordamos Todos os familiares defuntos e benfeitores da Ordem. Diz um ditado popular que «Nascer nos franciscanos, viver com os jesuítas e morrer nos dominicanos.».
Na verdade, as nossas Constituições ordenam: «Os irmãos rezem em comum, pelo menos uma vez por dia, o salmo 'De Profundis' pelos irmãos e benfeitores defuntos» (LCO, 72). É uma boa prática esta de rezar por aqueles que nos precederam e que, de algum modo, nos ajudaram e aplanaram o caminho para sermos o que hoje somos.
Mas as leituras desta memória da Ordem falam-nos, também, da nossa condição de serviço, naquele maravilhoso e conhecido capítulo 25 de São Mateus, comummente conhecido como o «Juízo Final». Geralmente, a ideia do fim assusta-nos, porque pensamos que acontecerá tal e qual nos vem relatado tanto em Mateus, como no Livro do Apocalipse. Não há que temer a presença deste Senhor e Deus do Amor.
Estar consciente de que as palavras não bastam, pois já o Apóstolo nos adverte: «Se alguém diz amar a Deus e não ama o seu irmão é mentiroso e a verdade não está nele». Amar o irmão implica estar ao serviço, implica amar e deixar-se amar, implica cuidar, implica... muitas coisas mais! Numa palavra: implica-nos!!!
Estar consciente de que as palavras não bastam, pois já o Apóstolo nos adverte: «Se alguém diz amar a Deus e não ama o seu irmão é mentiroso e a verdade não está nele». Amar o irmão implica estar ao serviço, implica amar e deixar-se amar, implica cuidar, implica... muitas coisas mais! Numa palavra: implica-nos!!!
Há um cântico espanhol que nos diz de que seremos examinados e a pergunta será apenas: «Quanto amaste?», isto é o que verdadeiramente importa da nossa vida. Podemos fazer da vida um conjunto de práticas mais ou menos santas, mas falta-nos o mais importante... o Amor que empenhamos nessa prática. É o que importa...
Que o Senhor nos ajude a pôr em prática este Amor que é a fonte de todas as nossas ações e que este amor nos leve a pôr-nos ao serviço do que sofre, do desamparado porque esses são os «irmãos mais pequeninos» de que nos fala o Evangelho.
Neste dia, recordo de um modo especial aos meus avós maternos (David e Rosa) e Paternos (António e Maria) para que, já contemplando o rosto do Senhor, intercedam por mim junto a Ele. Mas não só recordar os nossos familiares, mas - de um modo muito especial - todos aqueles milhares de refugiados que procuram paz, por aqueles que, durante estes dias, morrem por procurar um sitio longe da guerra e do sofrimento. Que a nossa oração seja fervorosa por todos eles...
Abaixo deixo o referido cântico em espanhol para ouvir e meditar e perguntar-se... Quanto e como amo?
Pax Christi,
fr. José Manuel
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