Férias merecidas
Acabada a fase de exames, na qual fiz cinco exames, é chegado o grande momento das férias. Férias, como quem diz, férias de ir às aulas.
Só quem é estudante sabe o 'stress' que é ter de fazer exames. Não é pelo estudo, é pelo peso que um exame tem na vida de um estudante e acaba por ser mesmo, doloroso e cansativo. Mas bem, é um mal necessário e um momento de justiça, pois são o reflexo daquilo que estudamos e aprendemos durante um semestre inteiro e do trabalho que tivemos. Para mim é sempre um momento de tensão e de cansaço, mas não desanimo.
Mas, agora, não é tempo de cruzar os braços e de ficar à espera do próximo semestre. Para mim, este tempo será de descanso, claro está, ainda que no convento, mas a trabalhar.
Em primeiro lugar trabalhar na secretaria da associação que deixei, por causa dos exames, algum trabalho pendente.
Em segundo lugar, começarei a trabalhar para a tese do mestrado. Ler obras e comentários sobre João Crisóstomo.
Em terceiro lugar, reavivar a memória no que toca às línguas clássicas.
Dizia o Cardeal Caetano que 'um dominicano que não estude, pelo menos, 2 horas por dia, está em pecado'. Não é por causa disto que estudo, mas porque me faz bem... mas é engraçada esta expressão.
Mas, também, aproveitarei para fazer leitura espiritual e retiro que só faz bem. Neste sentido, descobri um pequeno livro, intitulado 'Solidão', da autoria de um teólogo catalão que me vai servir de guia nestes próximos dias. Trata-se de uma reflexão teológica sobre o silêncio e a solidão no quotidiano da nossa vida.
Que o tempo de férias seja aproveitado, não só para o descanso, mas para o Encontro.
Pax Christi.
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