A cítara do Espírito Santo
Hoje, um frade desta casa disse-me: «Tu fazes-me lembrar o Santo de hoje» e eu perguntei o porquê ao que me respondeu: «Porque dizem que cantava bem».
Santo Efrém era um sírio que se converteu ao catolicismo e foi educado pelo Bispo da sua Diocese. Foi ordenado diácono, mas recusou-se a ser ordenado sacerdote, mas não por isso deixou de pregar contra as heresias do seu tempo.
Fê-lo tão bem e dedicadamente que os seus sermões ficaram imediatamente conhecidos e foi declarado Doutor da Igreja. Mais conhecidos, ainda, são os seus Hinos Antiarianos que são obras teológicas, mas em verso.
Dizem, ainda que era muito devoto a Nossa Senhora e que todos os avanços da Mariologia foram profetizados por ele, naqueles maravilhosos hinos. Depois da sua morte, a sua fama difundiu-se tão rapidamente que os seus hinos foram, rapidamente inseridos na Liturgia e declarado o fundador da Teologia Poética.
O Papa Emérito Bento XVI, numa das suas audiências afirmou acerca deste santo:
A figura de Efrém continua sendo plenamente atual para a vida de várias Igrejas cristãs. Nós o descobrimos em primeiro lugar como teólogo, que a partir da Sagrada Escritura reflete poeticamente sobre o mistério da redenção do homem realizada por Cristo, Verbo de Deus encarnado. Faz uma reflexão teológica expressa com imagens e símbolos tomados da natureza, da vida cotidiana e da Bíblia. Efrém confere à poesia e aos hinos para a Liturgia um caráter didático e catequético; trata-se de hinos teológicos e ao mesmo tempo, adequados para ser recitados no canto litúrgico. Efrém se serve destes hinos para difundir, por ocasião das festas litúrgicas, a doutrina da Igreja. Com o passar do tempo, eles se converteram em um instrumento catequético sumamente eficaz para a comunidade cristã.
É importante a reflexão de Efrém sobre o tema de Deus criador: na criação não há nada isolado, e o mundo é, junto à Sagrada Escritura, uma Bíblia de Deus. Ao utilizar de maneira equivocada sua liberdade, o homem inverte a ordem do cosmos. Para Efrém, dado que não há Redenção sem Jesus, tampouco há Encarnação sem Maria. As dimensões divinas e humanas do mistério de nossa redenção se encontram nos escritos de Efrém; de maneira poética e com imagens tomadas fundamentalmente das Escrituras, ele antecipa o fundo teológico e em certo sentido a própria linguagem das grandes definições cristológicas dos Concílios do século V.
Efrém, honrado pela tradição cristã com o título de «cítara do Espírito Santo», decidiu continuar sendo diácono de sua Igreja durante toda a vida. Foi uma decisão decisiva e emblemática: foi diácono, ou seja servidor, seja no ministério litúrgico, seja de maneira mais radical no amor a Cristo, cantado por ele de maneira sem par, por último na caridade aos irmãos, a quem introduziu de forma excepcional no conhecimento da Revelação divina.
Aqui deixo um de que gosto muito, composto para o Natal:
Dizem, ainda que era muito devoto a Nossa Senhora e que todos os avanços da Mariologia foram profetizados por ele, naqueles maravilhosos hinos. Depois da sua morte, a sua fama difundiu-se tão rapidamente que os seus hinos foram, rapidamente inseridos na Liturgia e declarado o fundador da Teologia Poética.
O Papa Emérito Bento XVI, numa das suas audiências afirmou acerca deste santo:
A figura de Efrém continua sendo plenamente atual para a vida de várias Igrejas cristãs. Nós o descobrimos em primeiro lugar como teólogo, que a partir da Sagrada Escritura reflete poeticamente sobre o mistério da redenção do homem realizada por Cristo, Verbo de Deus encarnado. Faz uma reflexão teológica expressa com imagens e símbolos tomados da natureza, da vida cotidiana e da Bíblia. Efrém confere à poesia e aos hinos para a Liturgia um caráter didático e catequético; trata-se de hinos teológicos e ao mesmo tempo, adequados para ser recitados no canto litúrgico. Efrém se serve destes hinos para difundir, por ocasião das festas litúrgicas, a doutrina da Igreja. Com o passar do tempo, eles se converteram em um instrumento catequético sumamente eficaz para a comunidade cristã.
É importante a reflexão de Efrém sobre o tema de Deus criador: na criação não há nada isolado, e o mundo é, junto à Sagrada Escritura, uma Bíblia de Deus. Ao utilizar de maneira equivocada sua liberdade, o homem inverte a ordem do cosmos. Para Efrém, dado que não há Redenção sem Jesus, tampouco há Encarnação sem Maria. As dimensões divinas e humanas do mistério de nossa redenção se encontram nos escritos de Efrém; de maneira poética e com imagens tomadas fundamentalmente das Escrituras, ele antecipa o fundo teológico e em certo sentido a própria linguagem das grandes definições cristológicas dos Concílios do século V.
Efrém, honrado pela tradição cristã com o título de «cítara do Espírito Santo», decidiu continuar sendo diácono de sua Igreja durante toda a vida. Foi uma decisão decisiva e emblemática: foi diácono, ou seja servidor, seja no ministério litúrgico, seja de maneira mais radical no amor a Cristo, cantado por ele de maneira sem par, por último na caridade aos irmãos, a quem introduziu de forma excepcional no conhecimento da Revelação divina.
Aqui deixo um de que gosto muito, composto para o Natal:
«O Senhor veio a ela
para tornar-se servo.
O Verbo veio a ela
para calar em seu seio.
O raio veio a ela
para não fazer ruído.
O pastor veio a ela,
e nasceu o Cordeiro, que chora docemente.
O seio de Maria
trocou os papéis:
quem criou tudo
apoderou-se dele, mas na pobreza.
O Altíssimo veio a ela (Maria),
mas entrou humildemente.
O esplendor veio a ela,
mas vestido com roupas humildes.
Quem tudo dá
experimentou a fome.
Quem dá de beber a todos
sofreu a sede.
Saiu dela nu,
quem tudo reveste (de beleza)»
Que a vida e obra de Santo Efrém inspire todos aqueles que têm o dever de guardar e anunciar a fé da Igreja. Inspire, ainda, todos aqueles e aquelas que colocam a sua voz ao serviço da comunidade.
Pax Christi!
*****
Por falar em Síria...
Hoje, enviaram-me uma notícia da Síria. Nela vinha escrito que 19 mulheres cristãs e islâmicas foram queimadas vivas pelo DAESH (ou IsIs) por se terem recusado a serem escravas sexuais.
Rezemos pelos mártires do nosso tempo...
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