Chamar a Esperança

Anteontem recebi uma notícia triste. Um companheiro de vida, um amigo, partiu...

Hoje, em sua memória, publico um desenho meu de um sítio que ele muito gostava, porque dizia ser «o lugar do Céu» e um poema do Frei José Augusto Mourão que ele mesmo adaptou para hino que nós, dominicanos, usamos quando algum irmão parte.

Chamo a esperança pelo nome de Deus

Não pode a morte reter-me na cruz.

Não pode o mundo arrancar-me à raiz.

Ao pé de Deus hei-de sempre viver.

Com Deus cheguei e com Ele vou partir.

Não poderá corromper-se a alegria.

Não pode o fogo extinguir-se no céu.

Meu ser demanda a morada do Deus 

que guarda os nomes no livro da vida.

Não pode a morte apagar o desejo de ver 

a Deus face a face e viver.

A Deus busquei toda a vida 

e vivi de acreditar no infinito da vida.

Não nos reduz o escuro da noite.

Não pode o amor esquecer o que o altera.

Já ouço a voz do Senhor, Deus dos vivos.

Já ouço a voz do amigo que vem.

Não pode o mar esquecer o que o salga.

Não pode a areia esquecer-se do mar.

Meu Deus, meu Deus, vem buscar-me ao deserto.

Que em tuas mãos entreguei a minha sede.

A Tua vida me toma e transporta.

Teu sangue inunda meu corpo de paz.

Eu vejo as mãos do Senhor glorioso.

Nas minhas mãos a memória de Deus.

A Ti, Senhor, meus desejos regressam.

Findo o andar, disponíveis as mãos.

Abre meu corpo ao devir que não sei.

Eu chamo a esperança pelo nome de Deus.

Que descanse em paz!!!

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Hoje, faz 80 anos o meu Pároco, o Pe. Augusto Baptista, também meu amigo e companheiro de caminho. A ele os meus parabéns e muitas felicidades.

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Hoje, como a oração de Completas foi mais cedo, vim actualizar as minhas notas e ver o que ainda me falta fazer na Universidade. Constato duas coisas: 

a) a primeira é que as minhas notas, desde há 3 anos, melhoraram muito, pois de uma média de 12 passei para uma média de 16 por semestre. É um aumento considerável... a Deus graças!

b) apenas me faltam 7 disciplinas para acabar o Mestrado, ou seja, dois semestres! Como passa o tempo...

Foram sete anos de muito estudo e de muito esforço (a contar com o ano Propedêutico e de Noviciado), que me deixaram marcas (cabelos brancos!!!), mas que valeram a pena... tudo para melhor servir! 

Pax Christi!